
Imagine pagar quase onze mil reais em créditos de ônibus? Pois é, uma moradora de Ribeirão Preto não só pagou como acabou de ganhar uma batalha judicial épica para reaver cada centavo. A justiça deu razão à passageira e mandou a empresa devolver o valor – uma decisão que está dando o que falar.
O caso é daqueles que fazem a gente coçar a cabeça e pensar: "como alguém consegue gastar tanto em passagem?" Mas a história vai muito além disso. Tudo começou quando a usuária percebeu que havia sido cobrada de forma absolutamente surreal pelo sistema de bilhetagem eletrônica.
O Valor que Chocou até o Juiz
R$ 10.990,00. Essa foi a quantia que a passageira desembolsou entre 2022 e 2023 – dinheiro que, vamos combinar, daria para comprar uma motinha popular ou fazer uma viagem internacional. O problema? Cobranças completamente fora da realidade.
A 2ª Vara Cível de Ribeirão Preto não só entendeu o absurdo da situação como deu uma reprimenda judicial na empresa. O juiz Felipe de Moura Rocha foi categórico: a restituição tem que ser imediata, com juros e correção monetária. E ainda por cima condenou a empresa a pagar danos morais – que ainda serão calculados em liquidação de sentença.
O Pulso Firme da Justiça
O que me impressiona nesse caso é a firmeza da decisão. O magistrado não ficou com meias palavras: destacou que a empresa falhou redondamente no dever de prestar contas claro e acessível à usuária. Basicamente, a passageira estava pagando sem saber exatamente pelo que.
E tem mais: a sentença estabelece que a empresa tem que apresentar extrato detalhadíssimo de todos os créditos, com data, hora, valor e local de cada utilização. Transparência na veia, algo que deveria ser óbvio mas que precisou de ordem judicial para acontecer.
Um Alerta para Todo o Setor
Esse caso vai ecoar, pode ter certeza. Não se trata apenas de uma pessoa contra uma empresa – é sobre milhões de brasileiros que usam transporte público diariamente e muitas vezes são cobrados de forma pouco clara.
O que você acha? Será que não está na hora de todas as empresas de transporte repensarem seus sistemas de cobrança? A decisão de Ribeirão Preto pode abrir um precedente importantíssimo para todo o país.
Enquanto isso, a passageira – que preferiu não ter seu nome divulgado – aguarda o resgate de seus direitos. E olha, depois de uma batalha dessas, ela merece cada centavo de volta.