
Nesta quinta-feira (22), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro inicia o julgamento de Ronnie Lessa e Cristiano Girão, acusados de serem os executores do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime, ocorrido em março de 2018, chocou o Brasil e permanece como um dos casos mais emblemáticos da história recente do país.
Os detalhes do caso
Marielle Franco, defensora dos direitos humanos e crítica da violência policial, foi morta a tiros junto com Anderson Gomes quando seu carro foi interceptado no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. As investigações apontaram para a participação de Lessa, ex-policial militar, e Girão, como os autores diretos do crime.
O andamento do processo
O julgamento, que acontece no Fórum de Justiça da capital fluminense, é acompanhado de perto pela mídia e pela sociedade civil. A expectativa é que o desfecho traga respostas sobre os mandantes do crime, que até hoje permanecem não identificados publicamente.
Repercussão nacional
O assassinato de Marielle Franco gerou comoção nacional e internacional, transformando-se em um símbolo da luta contra a violência política e a impunidade. Organizações de direitos humanos e familiares das vítimas aguardam ansiosamente por justiça.
O caso também levantou debates sobre a segurança de defensores de direitos humanos no Brasil, destacando os riscos enfrentados por aqueles que combatem a violência e a desigualdade.