O nome Dorinha Duval ainda ecoa como um dos casos criminais mais chocantes da história recente do Brasil. Nos anos 1980, o país parou para acompanhar o desenrolar de um crime que envolvia traição, vingança e um desfecho trágico.
O crime que parou o Brasil
Em 1980, Dorinha Duval foi acusada de assassinar o marido, o empresário João Paulo Lacerda, a facadas. O caso ganhou enorme repercussão na mídia, não apenas pela brutalidade do crime, mas também pelos detalhes que envolviam uma suposta traição e um plano premeditado.
O julgamento foi um dos mais acompanhados da época, com transmissão ao vivo pela TV, algo raro para os padrões daquele período. A população se dividia entre os que acreditavam na culpa de Dorinha e os que defendiam sua inocência.
Uma vida repleta de polêmicas
Antes do crime, Dorinha já era uma figura conhecida nos círculos sociais de São Paulo. Sua vida luxuosa e cheia de extravagâncias chamava a atenção. Após o ocorrido, sua imagem ficou ainda mais marcada por escândalos.
Ela chegou a ser condenada a 18 anos de prisão, mas cumpriu apenas parte da pena. Ao ser liberada, tentou reconstruir a vida, mas as polêmicas continuaram a persegui-la, incluindo acusações de envolvimento em outros crimes e fraudes.
O legado de um caso que ainda intriga
Mais de quatro décadas depois, o caso Dorinha Duval continua a ser tema de documentários, reportagens especiais e debates. O crime levantou questões sobre a justiça brasileira, a influência da mídia e os limites entre defesa e espetacularização.
Para muitos, o caso é um retrato de uma época em que o Brasil começava a lidar com crimes de grande repercussão midiática, antecipando fenômenos que se tornariam comuns nas décadas seguintes.
