Fiscalização interdita fábrica de gelo em Mogi das Cruzes e descarta mais de meia tonelada do produto | Problemas graves de higiene
Fábrica de gelo interditada em Mogi: 500 kg descartados

Imagine comprar gelo para sua festa ou refrescar a bebida num dia quente e descobrir que aquele produto passou por condições que fariam qualquer um torcer o nariz. Pois bem, essa situação quase aconteceu com consumidores de Mogi das Cruzes.

A Vigilância Sanitária da cidade simplesmente interditou uma fábrica de gelo — e olha, não foi por pouco não. A ação rolou na última semana e o que encontraram lá dentro era, pra ser gentil, preocupante.

Mais de meia tonelada direto para o lixo

Os fiscais chegaram no local e rapidinho perceberam que as coisas não estavam nada bem. Tanto que mandaram descartar nada menos que 538 quilos de gelo! É uma quantidade absurda, suficiente para encher várias caixas térmicas de festas e bares pela cidade.

E sabe o que é pior? A gente nem precisa adivinhar os motivos — as irregularidades estavam escancaradas. A produção acontecia num ambiente que deixava muito a desejar na questão da limpeza, com falhas graves nos processos de higienização. Parece que a qualidade da água usada na fabricação também não passava no teste, o que é basicamente o principal requisito para fazer gelo, não é mesmo?

Problemas que iam além da sujeira visível

Mas calma que tem mais. Os fiscais notaram que a fábrica operava sem a devida autorização sanitária — algo fundamental para qualquer estabelecimento que mexe com alimentos. Sem esse documento, como garantir que o produto é seguro?

E não para por aí: o armazenamento do gelo também estava completamente fora dos padrões. As condições de temperatura e limpeza nos locais onde o produto ficava estocado eram, digamos, questionáveis. Uma verdadeira combinação perfeita para problemas de saúde pública.

Pensa só: gelo contaminado pode causar desde diarreias até infecções mais sérias. E o pior é que a gente nem desconfia — coloca na bebida e pronto. Por isso que ações como essa da vigilância são tão importantes.

Fábrica parada até regularizar situação

Agora a fábrica está com as portas fechadas — interdição total, mesmo. Só vai poder voltar a funcionar depois que resolver todos os problemas apontados pelos fiscais e conseguir a bendita autorização sanitária.

Enquanto isso, o gelo que seria vendido acabou tendo um destino bem diferente do planejado: virou estatística negativa no relatório da vigilância. Uma pena, porque com as devidas condições de higiene, poderia estar refrescando muita gente sem oferecer riscos.

Essa história serve de alerta para todos nós. Às vezes a gente nem pensa na procedência do gelo que consome, mas deveria. A Vigilância Sanitária de Mogi mostrou que está de olho — e que não brinca em serviço quando o assunto é a saúde da população.