Bar em Juiz de Fora é interditado novamente: estabelecido fecha as portas pela segunda vez em menos de 30 dias
Bar em JF interditado pela 2ª vez em um mês

Parece que tem lugar em Juiz de Fora que insiste em nadar contra a maré. Dessa vez, a cena se repete: um bar no São Mateus acabou de receber o segundo puxão de orelha das autoridades em tempo recorde. Menos de um mês separa a primeira da segunda interdição — e olha que a coisa é séria.

A fiscalização, que voltou ao local na última segunda-feira, encontrou um verdadeiro festival de problemas. A gente até se pergunta: será que não aprenderam da primeira vez? Entre as falhas mais gritantes estava a falta da bendita licença da vigilância sanitária, documento básico pra qualquer estabelecimento que mexe com alimentação.

O que deu errado — de novo

A lista de irregularidades encontradas pela equipe da Secretaria de Saúde é daquelas que dão arrepio. Além da papelada em falta, o lugar operava sem alvará de funcionamento, algo fundamental pra provar que está tudo dentro das normas. Mas tem mais, e pior:

  • Controle de pragas? Zero. Nada de comprovação de desratização ou desinsetização
  • Estoque de produtos de limpeza guardado junto com alimentos — um risco imenso de contaminação
  • Falta de higiene generalizada, da cozinha ao atendimento

O pior de tudo é que essas mesmas falhas já tinham sido apontadas na visita anterior. Parece aquela história de "entra por um ouvido e sai pelo outro", só que com consequências reais para a saúde pública.

O que acontece agora?

O estabelecimento, que fica na Rua São Dimas, não pode funcionar enquanto não se regularizar. E dessa vez, a vigilância sanitária está de olho — e como! Eles já avisaram que vão manter a fiscaliação apertada, sem dar tréguas.

Pra reabrir, o dono do bar vai ter que correr atrás do prejuízo e resolver todos os problemas de uma vez. E olha, não vai ser rápido: tem que apresentar laudo de controle de pragas, organizar o estoque, limpar tudo nos conformes e, claro, tirar toda a documentação que falta.

O que me preocupa — e deve preocupar qualquer morador da região — é como um lugar consegue repetir os mesmos erros em tão pouco tempo. Será descaso? Falta de recursos? Ou simplesmente achar que não iam voltar a fiscalizar?

Enquanto isso, os clientes frequentes do bar ficam na mão. E a população fica naquela: confiar na fiscalização ou torcer para que, dessa vez, a lição seja aprendida de verdade.