
Um pai de santo foi brutalmente atacado na região metropolitana de São Paulo, em um caso que chocou a comunidade local. O homem foi baleado a queima-roupa após ser alvo de insultos homofóbicos e religiosos, incluindo os termos "macumbeiro" e "viado".
Segundo testemunhas, o agressor abordou a vítima de forma agressiva, proferindo ofensas relacionadas à sua orientação sexual e prática religiosa antes de disparar contra ele. O pai de santo foi socorrido e encaminhado a um hospital da região, onde segue em tratamento.
Violência contra minorias em debate
O caso reacendeu o debate sobre a crescente onda de intolerância religiosa e violência contra a comunidade LGBTQIA+ no Brasil. Autoridades locais já iniciaram investigações para identificar e prender o responsável pelo ataque.
Líderes religiosos de matriz africana e ativistas pelos direitos humanos se manifestaram sobre o ocorrido, destacando a necessidade de combater esse tipo de crime com mais rigor. "Isso não é um caso isolado, mas parte de um padrão de violência que precisa ser enfrentado", declarou um representante de organização de direitos civis.
Dados alarmantes
Estatísticas recentes mostram que:
- Os casos de intolerância religiosa aumentaram 56% no último ano
- O Brasil lidera os rankings mundiais de violência contra a população LGBTQIA+
- A cada 23 horas, uma pessoa é vítima de crime de ódio no país
Especialistas alertam que a combinação de preconceito religioso e homofobia cria um cenário especialmente perigoso para praticantes de religiões de matriz africana que também integram a comunidade LGBTQIA+.