
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) está investigando a formação de uma fila com aproximadamente 300 mulheres que aguardam atendimento após o fechamento das salas de acolhimento em Cuiabá. As unidades eram essenciais para oferecer suporte a vítimas de violência doméstica e outros tipos de agressão.
Segundo relatos, o fechamento desses espaços deixou centenas de mulheres sem acesso a serviços básicos, como assistência psicológica, jurídica e social. Muitas delas já estavam em situação de vulnerabilidade e agora enfrentam ainda mais dificuldades para obter ajuda.
Impacto nas vítimas
As salas de acolhimento funcionavam como um primeiro ponto de contato para mulheres que sofriam violência. Sem esse suporte, muitas vítimas podem desistir de buscar ajuda ou retornar a ambientes perigosos.
"É uma situação alarmante", afirma uma fonte próxima ao caso. "Essas mulheres já enfrentam traumas e medos, e agora estão sendo deixadas sem o amparo necessário."
O que diz o MPE?
O Ministério Público já iniciou procedimentos para apurar as causas do fechamento das salas e as consequências para as vítimas. A expectativa é que medidas urgentes sejam tomadas para restabelecer o atendimento.
Enquanto isso, organizações de defesa dos direitos das mulheres cobram soluções imediatas e alertam para o risco de aumento nos casos de violência devido à falta de suporte.