
A Disney, uma das maiores empresas de entretenimento do mundo, está no centro de uma polêmica após demitir funcionários venezuelanos que trabalhavam em seus parques na Flórida, nos Estados Unidos. A medida foi tomada após o fim de uma proteção legal que permitia que esses imigrantes vivessem e trabalhassem no país.
O programa conhecido como TPS (Temporary Protected Status), que protegia venezuelanos devido à crise humanitária em seu país, não foi renovado pelo governo americano. Com isso, centenas de trabalhadores perderam sua autorização de trabalho e foram demitidos pela Disney.
Reações e impactos
A decisão da empresa gerou revolta entre os funcionários e ativistas de direitos humanos. Muitos argumentam que a Disney, conhecida por sua imagem familiar e inclusiva, deveria ter encontrado alternativas para manter esses trabalhadores.
"É desumano demitir pessoas que estão fugindo de uma crise e contribuindo para a economia local", disse uma fonte anônima próxima aos afetados.
O que diz a Disney?
A empresa se defendeu afirmando que está cumprindo as leis de imigração dos EUA. Em comunicado, a Disney destacou que "respeita todas as regulamentações legais e está comprometida com a diversidade", mas não comentou sobre possíveis medidas para ajudar os demitidos.
Cenário político
O caso reacende o debate sobre as políticas de imigração nos EUA, especialmente em um ano eleitoral. A Flórida, governada por Ron DeSantis, tem sido palco de medidas controversas relacionadas a imigrantes.
Especialistas alertam que a situação pode se repetir com outros grupos de imigrantes protegidos pelo TPS, como haitianos e hondurenhos.