
No dia 17 de maio, o mundo celebra o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, uma data crucial para reflexão sobre os avanços e desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ globalmente. Em 2025, enquanto algumas nações celebram conquistas históricas, outras ainda veem retrocessos preocupantes.
Progresso em alguns países
Nos últimos anos, países como Canadá, Espanha e Nova Zelândia consolidaram leis avançadas de proteção aos direitos LGBTQIA+, incluindo o casamento igualitário, adoção por casais homoafetivos e o reconhecimento legal de identidades trans sem burocracia excessiva.
Na América Latina, o Brasil, apesar dos desafios, mantém uma das legislações mais progressistas, com decisões judiciais favoráveis à comunidade. Já a Argentina se destaca como pioneira na região com a Lei de Identidade de Gênero.
Retrocessos e violência
Por outro lado, nações como Rússia, Uganda e alguns estados dos EUA registraram aumento na perseguição à comunidade LGBTQIA+. Leis anti-LGBTQIA+, discursos de ódio e violência policial continuam sendo uma realidade alarmante.
Segundo relatórios internacionais, a violência contra pessoas transgênero atingiu níveis recordes em 2024, com o Brasil ainda liderando tristes estatísticas de assassinatos de travestis e mulheres trans.
O que esperar para o futuro?
Especialistas apontam que, apesar dos desafios, a visibilidade da comunidade LGBTQIA+ nunca foi tão grande. A pressão por direitos humanos básicos continua crescendo, especialmente entre jovens que demandam igualdade de forma mais assertiva.
Neste 17 de maio, organizações ao redor do mundo reforçam a importância da educação contra o preconceito e do apoio a políticas públicas inclusivas como caminho para uma sociedade verdadeiramente igualitária.