
A Defensoria Pública de São Paulo moveu uma ação judicial contra a União e a Latam Airlines pela morte de um imigrante no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. O passageiro, que não teve a identidade divulgada, faleceu após sofrer um mal súbito enquanto aguardava um voo.
Segundo a Defensoria, houve falhas graves no atendimento médico prestado ao homem, que não recebeu socorro adequado a tempo. A ação pede uma indenização de R$ 10 milhões em danos morais coletivos, alegando que o caso reflete negligência no serviço de assistência a passageiros.
Detalhes do caso
O imigrante, que estava em trânsito pelo Brasil, passou mal na área de embarque do aeroporto. Testemunhas relataram que a equipe de atendimento demorou a agir, e o homem não resistiu. A Defensoria argumenta que tanto a Latam (responsável pelo voo) quanto a União (gestora do aeroporto) falharam em garantir assistência médica emergencial.
O que diz a Defensoria
"Trata-se de um caso chocante de desrespeito aos direitos humanos. O passageiro era um imigrante vulnerável e foi negligenciado em um local que deveria oferecer segurança", afirmou um representante da Defensoria. A instituição também cobra mudanças nos protocolos de emergência do aeroporto.
Repercussão
O caso reacendeu o debate sobre as condições de atendimento em aeroportos brasileiros, especialmente para passageiros internacionais em trânsito. Especialistas em direito aeronáutico afirmam que companhias aéreas têm obrigação legal de prestar assistência a passageiros em voos ou em conexões.