Criança com TEA é arrastada pelas pernas após fugir de clínica em Brasília: vídeo choca
Criança com TEA arrastada em clínica de Brasília: vídeo choca

Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra uma cena chocante: uma criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) sendo arrastada pelas pernas por um adulto após tentar escapar de uma clínica de terapia em Brasília. As imagens, que foram gravadas por testemunhas, geraram indignação e reacenderam o debate sobre a forma como pessoas com autismo são tratadas em instituições de saúde.

O que aconteceu?

De acordo com relatos, a criança, cuja identidade não foi divulgada, estava em sessão de terapia quando tentou fugir do local. Em vez de receber uma abordagem adequada às suas necessidades especiais, foi agarrada pelas pernas e arrastada pelo chão, enquanto chorava e resistia. O episódio foi registrado por câmeras de segurança e por celulares de pessoas que passavam pelo local.

Reação das redes sociais

O vídeo rapidamente se espalhou pela internet, provocando uma onda de críticas. Muitos usuários questionaram a falta de preparo dos profissionais para lidar com pacientes neurodivergentes. "Isso é desumano. Crianças com autismo merecem respeito e cuidado especializado", comentou uma internauta. Outros pediram a investigação do caso e a punição dos responsáveis.

Posicionamento da clínica

Até o momento, a clínica envolvida no incidente não se pronunciou oficialmente. Fontes próximas ao local afirmam que uma investigação interna está em andamento para apurar os fatos e tomar as medidas cabíveis. Autoridades locais também foram acionadas para analisar possíveis violações de direitos.

Autismo e cuidados especiais

O Transtorno do Espectro Autista exige abordagens específicas e profissionais capacitados. Especialistas destacam que situações de estresse, como a tentativa de fuga, devem ser manejadas com técnicas de acolhimento e nunca com violência. "Crianças com TEA podem ter crises sensoriais ou de ansiedade. O correto é acalmá-las, não reprimi-las", explica uma psicóloga especializada em neurodesenvolvimento.

O caso serve como alerta para a necessidade de melhorar a formação de profissionais que trabalham com pessoas com deficiência, garantindo que seus direitos sejam respeitados em todos os ambientes.