
Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra uma cena chocante: uma criança autista sendo arrastada por funcionários de uma clínica especializada no Distrito Federal após tentar fugir do local. As imagens, que foram gravadas por uma câmera de segurança, geraram indignação e debates sobre o tratamento adequado para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
No vídeo, é possível ver a criança correndo em direção à saída da clínica quando é interceptada por dois funcionários. Em vez de acalmá-la ou usar técnicas adequadas de contenção, os profissionais a agarram pelos braços e a arrastam pelo chão, ignorando seus gritos de desespero.
Reação nas redes sociais
O caso rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, onde usuários expressaram revolta e cobraram providências. Muitos apontaram a falta de preparo dos funcionários para lidar com situações envolvendo crianças autistas, que podem apresentar comportamentos de fuga ou crise sensorial.
O que diz a clínica?
Até o momento, a clínica envolvida no caso não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido. No entanto, fontes próximas ao estabelecimento afirmam que os funcionários foram afastados para apuração interna. Autoridades locais já foram acionadas para investigar possíveis violações de direitos humanos.
Especialistas opinam
Profissionais da área de saúde mental e inclusão criticaram veementemente a abordagem utilizada. "Crianças autistas exigem cuidado especializado e técnicas de contenção não-violentas. Arrastar uma criança, especialmente em crise, é inaceitável e pode causar traumas irreversíveis", afirmou uma psicóloga especializada em TEA.
O que fazer em casos como esse?
Especialistas recomendam:
- Nunca usar força física contra uma criança autista
- Manter a calma e falar em tom baixo
- Criar um ambiente seguro e sem estímulos excessivos
- Buscar ajuda profissional imediata se a crise persistir
O caso serve como alerta para a necessidade de melhor capacitação de profissionais que lidam com pessoas com autismo e a importância de denunciar abusos.