Brasil Vira o Jogo: Mais de 2 Milhões de Lares Superam a Fome em 2024
Brasil reduz fome: 2 mi de lares com comida garantida

Que notícia para comemorar! Parece que o Brasil finalmente está virando essa página triste da fome. Os números chegaram e, caramba, trouxeram um alívio que muita gente nem esperava mais.

Entre 2023 e 2024, incríveis 2,1 milhões de lares brasileiros conseguiram escapar da insegurança alimentar. Não é pouco, não. São famílias inteiras que agora podem dormir sem aquela angústia no estômago - literalmente.

O retrato que mudou

Lembra daquela pesquisa assustadora de 2022? Pois é, aqueles números deram uma guinada. A insegurança alimentar grave - aquela situação desesperadora onde a fome bate à porta - caiu de 6,5% para 4,9% dos domicílios. Pode parecer pouco em porcentagem, mas estamos falando de milhões de pessoas saindo do abismo.

E tem mais: os que enfrentavam insegurança moderada também diminuíram, indo de 10,6% para 8,3%. A leve caiu de 16% para 14,5%. Os números ainda assustam, claro, mas a direção é boa. Muito boa, na verdade.

Quem está puxando essa mudança?

Olha só que interessante: os maiores avanços vieram justamente de onde mais precisava. Lares chefiados por pessoas pretas ou pardas tiveram redução de 4 pontos percentuais na insegurança alimentar. Nas regiões Norte e Nordeste, tradicionalmente as mais castigadas, a queda foi mais acentuada.

E sabe o que mais me impressiona? Entre as famílias com crianças até 4 anos, a redução foi espetacular - de 40,9% para 34,5%. Isso significa menos bebês chorando de fome, menos mães desesperadas. É de emocionar, sinceramente.

O que explica essa virada?

Bom, não existe mágica aqui. Os especialistas apontam alguns fatores que parecem estar fazendo a diferença:

  • Retomada do mercado de trabalho - mais gente empregada significa mais comida na mesa
  • Políticas de transferência de renda - esse auxílio faz diferença, sim
  • Controle da inflação dos alimentos - quando o arroz e o feijão param de subir, ajuda muito
  • Programas locais de apoio - tem prefeitura fazendo sua parte também

Não é milagre, é trabalho. Trabalho duro de muita gente, tanto dentro do governo quanto nas comunidades.

Mas calma, não é hora de baixar a guarda

Olha, comemorar é importante, mas temos que manter os pés no chão. Ainda são 11,9 milhões de domicílios em situação de insegurança alimentar. Isso é muita gente ainda passando necessidade.

E tem um detalhe preocupante: entre as famílias chefiadas por mulheres, a situação ainda é pior. Elas representam 52,4% dos lares com insegurança alimentar grave. A desigualdade de gênero, infelizmente, ainda se reflete no prato vazio.

O que me preocupa também é que crises podem voltar. Inflação, desemprego, problemas climáticos - tudo isso ameaça esses avanços. Não podemos nos acomodar.

E agora?

Bom, o caminho está mostrado. As políticas funcionam, os programas dão resultado. O desafio agora é não parar. Continuar investindo, melhorando, ajustando.

Porque no fim das contas, o que estamos falando aqui não é de estatística. São pessoas reais, famílias de verdade que agora podem fazer três refeições por dia. Crianças que vão para a escola sem dor de barriga. Pais que conseguem dormir em paz.

É um alívio, mas também um lembrete: quando a gente quer, quando a gente se empenha, as coisas mudam. E essa mudança - bem, essa mudança tem gosto de vitória. De comida quente no prato, de futuro melhor pela frente.

Que venham mais números assim. Muito mais.