Bebê de Gaza retorna a zona de guerra após cirurgia cardíaca no exterior
Bebê de Gaza retorna a zona de guerra após cirurgia

Uma história comovente e ao mesmo tempo preocupante vem chamando a atenção internacional: uma bebê palestina, que havia sido levada para fora da Faixa de Gaza para realizar uma cirurgia cardíaca essencial, foi enviada de volta à zona de guerra após o procedimento.

A pequena paciente, cuja identidade foi preservada, nasceu com uma grave condição cardíaca e só sobreviveu graças à intervenção médica realizada em um país estrangeiro. No entanto, após a recuperação, ela foi repatriada para Gaza, onde os combates entre Israel e o Hamas continuam intensos.

Um retorno perigoso

A decisão de enviar a bebê de volta a um ambiente tão hostil levantou críticas de organizações humanitárias. "É inaceitável que crianças inocentes sejam expostas a riscos tão altos em meio a um conflito armado", declarou um representante da ONU.

Gaza enfrenta uma crise humanitária severa, com hospitais superlotados e falta de medicamentos e equipamentos básicos. A situação é ainda mais crítica para pacientes com condições crônicas, como a bebê em questão.

Direitos humanos em jogo

Especialistas em direitos humanos alertam que o retorno forçado de civis vulneráveis a zonas de guerra pode configurar violação das convenções internacionais. "Crianças têm direito a proteção especial em situações de conflito", reforça um relatório da Anistia Internacional.

Enquanto isso, a família da bebê luta para mantê-la segura em meio aos bombardeios, sem acesso a cuidados médicos adequados para acompanhar sua recuperação pós-cirúrgica.