
Uma adolescente de 14 anos protagonizou um caso que está chocando a cidade de Boa Vista, em Roraima. Ela registrou um boletim de ocorrência contra um sargento da Polícia Militar, acusando-o de assédio sexual dentro de uma escola militarizada onde estudava.
Segundo o relato da jovem, o militar teria feito comentários inadequados e avanços de cunho sexual durante o período em que ela frequentava a instituição. A família, ao tomar conhecimento dos fatos, decidiu levar o caso à delegacia.
Repercussão e investigação
O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e na imprensa local, levantando debates sobre a segurança dos estudantes dentro das escolas, especialmente nas instituições militarizadas. Autoridades já se pronunciaram, afirmando que o caso está sendo apurado com rigor.
A Secretaria de Segurança Pública de Roraima emitiu nota informando que o militar envolvido foi afastado de suas funções enquanto as investigações estão em andamento. A pasta reforçou seu compromisso com a proteção dos direitos de crianças e adolescentes.
Impacto na comunidade escolar
O incidente causou comoção entre pais, alunos e professores da escola. Muitos questionam os protocolos de conduta e os mecanismos de denúncia disponíveis nas instituições de ensino militarizadas.
Especialistas em educação destacam a importância de canais seguros para que vítimas de assédio possam denunciar sem medo de represálias. O caso reacendeu a discussão sobre a necessidade de maior preparo dos profissionais que atuam em escolas, independentemente do modelo de gestão.