A Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um alerta urgente sobre a situação crítica em Gaza, onde cerca de 14 mil recém-nascidos podem morrer nas próximas 48 horas se Israel não permitir a entrada de ajuda humanitária na região.
De acordo com relatos enviados à BBC, hospitais e centros de saúde em Gaza estão operando no limite, sem medicamentos, equipamentos e até mesmo energia elétrica para manter os serviços essenciais. A falta de suprimentos básicos, como leite materno substituto e água potável, coloca a vida de milhares de bebês em risco imediato.
Cenário desolador em Gaza
O bloqueio imposto por Israel após os recentes conflitos agravou ainda mais a crise humanitária na Faixa de Gaza. Profissionais de saúde relatam condições insustentáveis, com unidades neonatais superlotadas e falta de recursos para tratar recém-nascidos prematuros ou com complicações.
"Estamos falando de vidas que podem ser salvas com ações imediatas", declarou um representante da ONU. "A comunidade internacional precisa pressionar por um cessar-fogo humanitário para evitar uma tragédia anunciada."
Impacto a longo prazo
Além do risco imediato à vida dos bebês, a falta de assistência adequada pode gerar consequências graves para o desenvolvimento das crianças que sobreviverem. A desnutrição infantil e a exposição a condições insalubres podem causar sequelas permanentes.
A ONU reforça o apelo para que todas as partes envolvidas no conflito permitam a entrada de ajuda humanitária e garantam a proteção dos civis, especialmente dos grupos mais vulneráveis, como crianças e mulheres grávidas.
