Mulher finge morte para sobreviver a atirador em Pancas, ES
Vítima finge estar morta para escapar de atirador no ES

Uma estratégia de sobrevivência extrema salvou a vida de uma mulher de 39 anos, vítima de um atentado a tiros no município de Pancas, localizado no Noroeste do Espírito Santo. O crime aconteceu na noite de sábado, 13 de abril, e teve como motivação uma suposta denúncia de crime ambiental.

O desenrolar do ataque

Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar, tudo começou com a chegada de um homem de 49 anos à residência da vítima. Ele já se apresentava com comportamento alterado e questionou a mulher sobre uma ligação que ela teria feito para a Polícia Militar Ambiental.

A denúncia em questão envolvia o recolhimento de pássaros na casa do suspeito, situada no bairro Vila Verde, alguns dias antes do incidente. A situação escalou rapidamente quando um jovem de 26 anos e uma mulher chegaram ao local. Juntos, passaram a fazer ameaças contra a moradora.

Foi nesse momento que o jovem de 26 anos efetuou um disparo contra a vítima, atingindo-a. A filha da mulher, que também estava no local, conseguiu fugir para uma área de mata próxima, evitando ser alvo da violência.

A estratégia desesperada para sobreviver

Ferida, a mulher de 39 anos tomou uma decisão crucial para preservar sua vida: ela se fingiu de morta. Com o objetivo de fazer com que os agressores acreditassem no sucesso do ataque e deixassem o local, ela permaneceu imóvel.

A tática surtiu efeito. Após verem a vítima caída, o trio deixou a residência em um veículo, que foi visto seguindo em alta velocidade. Assim que se sentiu em segurança, a mulher baleada arrastou-se até uma lanchonete nas proximidades para pedir socorro.

Socorro e investigações em andamento

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou os primeiros cuidados à vítima. Ela foi então encaminhada ao Hospital Sílvio Avidos, na cidade de Colatina, também na região Noroeste do estado. Felizmente, seu estado de saúde foi informado como estável.

Militares da PM realizaram buscas pela região na tentativa de localizar os suspeitos, mas, até a última atualização, ninguém havia sido preso. A Polícia Civil assumiu a investigação do caso, que será conduzida pela Delegacia de Polícia (DP) de Pancas.

Para não comprometer o andamento das apurações, as autoridades policiais se limitaram a informar que o caso está sendo investigado e que detalhes não serão divulgados no momento. A motivação do crime, relacionada a uma possível retaliação por denúncia ambiental, segue como a principal linha de investigação.