Um crime brutal chocou a cidade de Palmas, no Tocantins, na noite de sábado, 29 de novembro de 2025. Um vigilante foi morto a tiros pelo proprietário de um veículo de luxo após uma discussão relacionada ao modo como o carro estava estacionado no Aldeia Mall.
Detalhes do crime no estacionamento
De acordo com informações preliminares da polícia, o conflito teve início quando o vigilante Dhemis Augusto Santos, de 35 anos, orientou o condutor sobre o estacionamento inadequado de seu Range Rover Evoque. A situação escalou rapidamente para uma discussão acalorada.
O suspeito, que ainda não teve o nome divulgado pelas autoridades, reagiu com extrema violência. Ele efetuou disparos contra o profissional de segurança, que foi atingido no abdômen. Câmeras de segurança do shopping registraram todo o momento do crime.
Busca pelo atirador e desdobramentos
O autor do crime fugiu do local imediatamente após os tiros. Dhemis foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital Geral de Palmas, mas não resistiu aos ferimentos.
Na madrugada de domingo (30), um grande aparato policial, incluindo equipes da Polícia Militar, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Força Tática e da Polícia Civil, foi até a residência do suspeito. Ele, no entanto, não foi encontrado.
"As informações apuradas até agora indicam que o autor e a vítima não se conheciam e o crime foi motivado por uma discussão banal a respeito da forma como o atirador tinha estacionado o veículo", informou a Polícia Civil em nota.
Durante a busca na casa do foragido, os policiais encontraram munições, carregadores de pistola e o veículo Range Rover Evoque, que foi apreendido para perícia. A corporação reforçou que as investigações estão concentradas na localização do suspeito e na coleta de depoimentos de testemunhas.
Reações e caso semelhante
O Aldeia Mall emitiu uma nota manifestando solidariedade à família, amigos e colegas de Dhemis Augusto Santos. O shopping classificou o ato de violência como causador de "imensa dor e indignação" e reforçou seu repúdio a qualquer forma de violência, confiando no trabalho das autoridades.
Este trágico episódio lembra um caso similar ocorrido em Belo Horizonte. Renê da Silva Nogueira Júnior, acusado de matar o gari Laudemir após uma discussão de trânsito em BH, inicialmente confessou o crime, mas depois mudou sua versão, alegando que a vítima foi atingida por uma "bala perdida". O Ministério Público o acusa de homicídio qualificado.
As investigações em Palmas continuam em andamento para capturar o responsável pelo assassinato do vigilante e levar o caso à Justiça.