Imagine você curtindo aquela balada no paraíso, o som alto, a galera animada, e de repente... tudo vira um pesadelo. Foi exatamente o que aconteceu na madrugada desta segunda-feira (25) em Búzios, na Região dos Lagos do Rio.
Por volta das 3h30 da manhã, a festa na Boate Pacha, localizada na badalada Orla Bardot – conhecida como o point da Praia da Tartaruga – terminou em tragédia. Um turista de 28 anos, natural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi alvejado com dois tiros após uma discussão que começou dentro da casa noturna e se estendeu para a rua.
A confusão, segundo testemunhas, começou por algo banal. Uma troca de olhares, uma palavra mais ríspida, e o clima que era de alegria se transformou em tensão pura. Os ânimos se exaltaram de uma forma assustadora, culminando nos disparos que ecoaram na calmaria da noite buziana.
Correria e desespero na orla
O que se seguiu foi caos. Gritos, pessoas correndo desesperadas, o som dos tiros ainda fresco no ar. O turista, cuja identidade não foi revelada, foi socorrido em estado grave para o Hospital de Cabo Frio. Ele sofreu ferimentos graves no abdômen e precisou ser submetido a uma cirurgia de urgência. Até o momento, as informações são de que ele permanece internado, lutando pela vida.
A Polícia Militar foi acionada rapidamente e isolou a área. Os agentes colheram depoimentos de várias testemunhas que estavam no local, mas, como era de se esperar, ninguém parece ter visto direito de onde partiram os tiros – a velha história de que, quando algo assim acontece, todo mundo baixa a cabeça.
Operação para prender os envolvidos
O caso agora está sob a responsabilidade da 78ª DP (Búzios). Os investigadores já iniciaram os trabalhos e buscam imagens de câmeras de segurança da região para tentar identificar os responsáveis pela agressão. A principal linha de investigação é que o autor dos disparos fugiu do local imediatamente após o crime, aproveitando o rebuliço e a escuridão da noite.
Búzios, um dos destinos turísticos mais famosos do Brasil, vive mais um episódio que mancha sua imagem de tranquilidade. Esse não é o primeiro caso de violência em suas áreas de festa, e isso acende um alerta tanto para os moradores quanto para os visitantes. A prefeitura local e as autoridades de segurança pública precisam, urgentemente, reforçar o policiamento nesses pontos de aglomeração noturna.
Enquanto a vítima luta pela recuperação, a pergunta que fica no ar é: até quando a violência vai ditar o ritmo da nossa noite? Um momento de diversão que termina numa maca de hospital – é de cortar o coração.
