Tiroteio em Oficina de Cariacica: Funcionários e Cliente Baleados em Ataque Violento
Tiroteio em oficina de Cariacica fere três

A rotina pacífica de uma sexta-feira comum foi brutalmente interrompida no bairro Campo Grande, em Cariacica. Por volta das 10h da manhã, o barulho característico de ferramentas em uma oficina mecânica foi substituído por estampidos secos que ecoaram pela região. Testemunhas ainda tentam processar o que viram.

Dois homens — ninguém sabe ao certo quantos eram, na verdade — chegaram armados e sem qualquer cerimônia. Simplesmente começaram a atirar. A cena foi de puro caos, com pessoas correndo desesperadas para se proteger.

As Vítimas do Ataque Surpresa

Três pessoas foram atingidas pelos disparos. Dois funcionários da oficina, que estavam simplesmente trabalhando, e um cliente que tinha ido resolver problemas no seu veículo. Que ironia do destino — procurando consertar um carro, acabou precisando de cuidados médicos urgentes.

Os nomes das vítimas ainda não foram divulgados oficialmente, mas sabe-se que todas foram socorridas em estado grave. Uma delas, em situação particularmente delicada, precisou ser encaminhada ao Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, referência em traumas na Grande Vitória.

O Que Restou do Local

A oficina, que antes era um espaço de trabalho e sustento para várias famílias, transformou-se em cena de crime. A Polícia Militar isolou toda a área e começou os trabalhos de perícia quase imediatamente. Eles estão coletando provas — cápsulas de bala, possíveis imagens de câmeras de segurança — qualquer coisa que possa levar aos responsáveis.

O mais intrigante? Os atiradores fugiram a pé. Sim, a pé. Desapareceram entre as ruas do bairro como se nada tivesse acontecido. Isso deixa todo mundo se perguntando: será que moram por perto? Conhecem a região?

Perguntas Sem Resposta

Até agora, ninguém sabe o motivo real do ataque. Era uma vingança? Disputa entre gangues? Caso de identidade equivocada? A polícia não descarta nenhuma hipótese, mas a verdade é que trabalhadores comuns pagaram o preço mais alto.

Enquanto as investigações seguem, a comunidade local está assustada. "A gente não pode nem trabalhar em paz mais", comentou um morador que preferiu não se identificar — com razão, diga-se de passagem.

O caso já virou mais um na estatística preocupante da violência no Espírito Santo. E as famílias das vítimas aguardam, entre a dor e a esperança, por justiça — ou pelo menos por respostas.