Tatuador confessa assassinato de mulher encontrada nua em motel
A Polícia Rodoviária Federal prendeu na terça-feira (25) o tatuador Cleiton Luiz Piedade, de 39 anos, suspeito de assassinar uma mulher em um motel de São José do Rio Preto. O crime aconteceu na noite de segunda-feira (24), e a vítima foi identificada dois dias depois como Juliana da Silva, de 36 anos, que trabalhava como garota de programa.
Detenção durante tentativa de fuga
O suspeito foi abordado pela PRF enquanto dirigia pela Rodovia Presidente Juscelino Kubitschek (BR-020) em Formosa, Goiás. De acordo com os policiais, Cleiton confessou o crime durante o interrogatório e revelou que pretendia seguir para o Nordeste. Ele afirmou que queria "ver o mar antes de se entregar à polícia".
Em seu depoimento, o tatuador admitiu ter atacado a vítima e a enforcado. Após perceber que Juliana estava morta, ele abandonou o local do crime prometendo retornar, mas na verdade foi para casa, recolheu seus pertences e comunicou a familiares que iria embora, sem explicar os motivos.
Detalhes do crime no motel
Conforme o boletim de ocorrência, o casal chegou ao motel na madrugada de segunda-feira. Cleiton pagou a diária até o meio-dia e, antes do término, estendeu o horário até as 21h. Por volta das 16h, ele deixou o local sozinho, informando que a "acompanhante ficaria até o final da diária".
Os funcionários do estabelecimento estranharam a situação e decidiram verificar o quarto, onde encontraram o corpo da mulher completamente nu. A identificação da vítima só foi possível na quarta-feira (26), dois dias após o crime.
Juliana da Silva tinha 36 anos e atuava na prostituição. O caso chocou a região de São José do Rio Preto e Araçatuba, sendo investigado pelas autoridades locais.