Um crime brutal chocou a capital piauiense neste final de semana. Um corpo carbonizado foi encontrado em uma área de mata na Estrada da Alegria, Zona Sul de Teresina, no sábado, 6 de julho. As investigações da Polícia Civil indicam que os restos mortais são de Emilly Yassmyn Silva Oliveira, uma jovem de 24 anos, natural de Petrolina, em Pernambuco, que estava desaparecida desde o domingo anterior, 30 de junho.
Investigação rápida e prisão do suspeito
O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu o caso do desaparecimento e, em poucos dias, conseguiu um avanço significativo. Os policiais identificaram e localizaram o homem que esteve com a vítima no dia de seu sumiço. De acordo com o delegado coordenador do DHPP, Francisco Costa, conhecido como Baretta, o suspeito foi interrogado e não hesitou em confessar o assassinato.
Em seu depoimento, o homem revelou os motivos que levaram ao crime fatal. Ele e Emilly teriam combinado um encontro, classificado como "programa", pelo valor de R$ 1.500. No entanto, após o ocorrido, ele teria pago apenas R$ 300, o que deu início a uma forte discussão entre os dois.
Detalhes chocantes do crime confessado
A versão do suspeito à polícia é de extrema violência. Durante a briga, a jovem teria ameaçado chamar colegas para o local. Foi nesse momento que, segundo sua confissão, ele a atingiu, jogou o celular dela para longe e a imobilizou aplicando uma técnica conhecida como "mata-leão".
O horror não parou por aí. O homem afirmou ainda ter usado um fio de internet para asfixiar Emilly até a morte. Para tentar ocultar o crime, ele colocou o corpo em seu veículo e o transportou por aproximadamente 10 quilômetros, adentrando a Estrada da Alegria. Lá, deixou os restos mortais em um trecho de mata e ateou fogo.
Reconstituição e enquadramento legal
Após a prisão, o suspeito levou os agentes policiais até o local exato onde abandonou o corpo, que já se encontrava reduzido a ossadas devido à ação das chamas. Apesar da vítima ser mulher e do contexto do crime, o delegado Baretta informou que o caso será enquadrado como homicídio qualificado, devido ao grau de violência e à utilização de recursos que impossibilitaram a defesa da vítima, e não como feminicídio.
O homem agora responde na Justiça pelo assassinato de Emilly Yassmyn. O caso, que mobilizou a polícia do Piauí por uma semana, segue com outros desdobramentos investigativos, mas a confissão e a localização do corpo trazem um triste desfecho à busca pela jovem desaparecida.