Um caso de sequestro que aconteceu em Campinas, no interior de São Paulo, terminou com a prisão do suspeito nesta quarta-feira (19). A vítima, uma mulher, foi abordada em frente a uma creche canina no bairro Nova Europa e mantida refém por aproximadamente duas horas.
O momento do sequestro
As câmeras de segurança registraram o momento exato do crime, que ocorreu na tarde de segunda-feira (27). Por volta das 16h27, a vítima estacionou seu veículo em frente ao estabelecimento onde costuma deixar seu animal de estimação.
Ao descer do carro, a mulher ficou alguns segundos mexendo no celular, momento que foi aproveitado pelo criminoso. O homem passava pela calçada, percebeu a distração da vítima e rapidamente a abordou, ameaçando-a com uma arma.
O suspeito obrigou a mulher a voltar para dentro do veículo e entrou pelo banco traseiro, assumindo o controle da situação.
Duas horas de terror
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima permaneceu sob ameaça constante durante cerca de duas horas. Nesse período, o criminoso a obrigou a dirigir por diversos trechos da cidade, incluindo áreas de Campinas e também da região de Valinhos.
O homem impôs que a vítima acessasse suas contas bancárias e entregasse o celular e cartão de crédito. Ele ainda realizou uma transferência via PIX no valor de R$ 6 mil da conta da mulher.
Apesar do trauma psicológico, a vítima relatou à polícia que não sofreu agressões físicas durante o cativeiro. Ela permaneceu sob constante ameaça enquanto dirigia e parava em semáforos pela cidade.
Fuga e prisão
Após circular por diferentes localidades, o criminoso ordenou que a mulher entrasse na Rodovia Anhanguera. Ele desembarcou próximo a um viaduto e fugiu, levando consigo o celular e o cartão de crédito da vítima. Os itens subtraídos não foram recuperados até a finalização do registro policial.
A Polícia Militar localizou e prendeu o suspeito na manhã desta quarta-feira (19). A vítima afirmou ter condições de reconhecê-lo e foi orientada a comparecer à delegacia competente para auxiliar nas investigações.
O caso foi registrado como crime de extorsão e roubo no 1° DP de Campinas, demonstrando a eficácia do trabalho policial na resolução rápida deste caso de violência urbana.