Feminicídio em Florianópolis: professor de inglês é assassinada em trilha
Professora assassinada em trilha de Florianópolis

Crime choca Florianópolis e gera protestos por segurança feminina

A capital catarinense foi paleste de um feminicídio que está causando comoção nacional. Catarina Kasten, uma professora de inglês de 31 anos, foi encontrada morta na trilha da Praia do Matadeiro, uma das mais populares de Florianópolis.

Detalhes do crime e prisão do suspeito

O corpo da vítima foi localizado por turistas às 13h da última sexta-feira, 21 de novembro de 2025. Segundo relatos policiais, Catarina estava sem roupas e com sinais de violência em uma área de mata próxima à trilha.

Na mesma noite, a polícia prendeu Giovane Correa Mayer, de 21 anos, que acabou confessando o assassinato. O suspeito foi identificado através de imagens de câmeras de segurança instaladas na região da trilha.

Em depoimento, Giovane teria dito aos policiais que estava no local para usar drogas quando se deparou com a professora. Após violentá-la e cometir o crime, ele fugiu do local.

Vida interrompida e última rotina

Catarina Kasten era não apenas professora de inglês, mas também aluna do Programa de Pós-Graduação em Inglês em Estudos Linguísticos e Literários na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Na manhã do crime, ela havia saído de casa por volta das 7h para uma aula de natação. Preocupado com sua ausência, o companheiro acionou a polícia quando Catarina não chegou ao destino nem retornou para casa.

Reações e protestos por mais segurança

O feminicídio gerou uma onda de revolta na comunidade. No sábado, 22 de novembro, parentes e amigos lideraram um ato na Igreja da Armação, próximo à trilha onde o crime ocorreu, pedindo mais segurança para as mulheres na cidade.

A UFSC emitiu uma nota oficial expressando pesar e indignação pelo assassinato de sua aluna. A universidade afirmou que repudia veementemente qualquer forma de violência contra mulheres e manifestou solidariedade com familiares e amigos de Catarina.

Na declaração, a instituição enfatizou que tais ocorrências não podem ser naturalizadas e que confia nas instituições estaduais para dar o devido encaminhamento ao caso, com todos os esclarecimentos necessários.