Era uma manhã como qualquer outra em Itaquaquecetuba — até que não foi. Um silêncio pesado pairava sobre a mata quando os agentes encontraram o que ninguém queria ver: o corpo de uma mulher, já sem vida, em um local ermo. A vítima, cuja identidade ainda não foi divulgada, estava desaparecida há dias. Familiares, desesperados, já temiam o pior.
Não foi um acidente. Não foi um descuido. Alguém fez aquilo — e agora a pergunta que não quer calar: quem? A polícia trabalha com várias hipóteses, mas prefere não antecipar conclusões. "É cedo para cravar qualquer coisa", disse um delegado que pediu para não ser identificado. "Mas não descartamos nada."
O que se sabe até agora
A vítima tinha entre 30 e 40 anos — isso é quase tudo que as autoridades confirmaram. O corpo foi encontrado por um grupo de trabalhadores rurais, que imediatamente acionaram a polícia. O local? Uma área de difícil acesso, cheia de mato alto e terreno irregular. Não era um lugar onde alguém iria por acaso.
Os peritos trabalharam por horas no local. Fotografaram cada detalhe, coletaram amostras, mediram distâncias. Tudo meticulosamente, como se o menor erro pudesse apagar a verdade. Enquanto isso, os moradores mais próximos cochichavam entre si. "A gente nunca imagina que vai acontecer aqui", comentou uma senhora, evitando dar o nome.
As marcas da violência
Não vou mentir: a cena não era bonita. Havia sinais claros de violência — mas os investigadores não entraram em detalhes sobre a natureza das lesões. "Isso faz parte do inquérito", limitou-se a dizer um dos agentes, visivelmente incomodado com a situação.
O que me deixa pensando: como alguém consegue fazer isso com outra pessoa? Seja quem for, deve estar por aí, andando entre a gente como se nada tivesse acontecido. Assustador, não?
O que vem por aí
Agora começa a parte difícil. O IML vai fazer a necropsia para determinar a causa da morte. Enquanto isso, os investigadores vão:
- Analisar as câmeras da região
- Ouvir testemunhas
- Verificar se há histórico de ameaças
- Conferir o celular da vítima
Não vai ser rápido. Casos assim nunca são. Mas uma coisa é certa: a pressão vai ser grande para que os responsáveis — se é que há mais de um — sejam encontrados.
Enquanto isso, a cidade respira um ar diferente. Mais pesado. Mais tenso. Como se todos soubessem que algo muito errado aconteceu — e que poderia acontecer de novo.
