Polícia investiga morte de cuidadora de 39 anos encontrada no Rio Acari
Morte de mulher desaparecida na Tijuca é investigada no Rio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou uma investigação sobre a morte de Flávia Ferreira Dornelles, de 39 anos. A cuidadora de idosos estava desaparecida desde o último sábado, dia 29, e seu corpo foi localizado na segunda-feira, 1º, boiando nas águas do rio Acari, na Zona Norte da capital fluminense.

Desaparecimento e as últimas imagens

Flávia sumiu após entrar em um veículo na região da Tijuca, também na Zona Norte do Rio. Ela residia em Cascadura, era casada e deixa dois filhos: um jovem de 20 anos e uma menina de apenas 2 anos de idade.

O marido e a mãe da vítima conseguiram acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram Flávia com vida em seus últimos momentos registrados. As gravações revelam que ela saiu do trabalho, localizado na Rua Barão de Mesquita, na Tijuca, por volta das 17h30 do sábado.

Ela aguardou na calçada, consultou o celular e se deslocou para outro ponto. Em seguida, um carro de cor branca se aproxima. As imagens mostram Flávia indo em direção ao automóvel e entrando pela porta dianteira, ocupando o banco do passageiro. A partir desse momento, ela não foi mais vista com vida.

Investigação em andamento e desabafo da família

A mãe e o esposo de Flávia prestaram depoimento à polícia nesta terça-feira, dia 2. Os investigadores revelaram que já seguem uma linha de apuração específica, cujos detalhes são mantidos em sigilo para não atrapalhar o trabalho.

Um familiar da cuidadora deu uma pista sobre as suspeitas. "Tem imagens que mostram ela entrando nesse carro e mais ou menos nesse carro a gente suspeita que possa ser alguém conhecido. Estamos em busca de respostas", afirmou.

A tragédia deixou a família devastada. Outro parente fez um emocionado desabafo, pensando na filha pequena de Flávia: "Ela tem uma menininha de dois anos, a filhinha dela. Como é que a gente vai explicar pra essa criança? Uma pessoa sempre boa, sempre tava ali pra ajudar todo mundo. Tá doendo muito, tá muito difícil".

Busca por respostas

A polícia agora trabalha para identificar o condutor do carro branco e reconstituir a rota percorrida pelo veículo após o embarque de Flávia. O caso, tratado como homicídio, mobiliza equipes da delegacia responsável para desvendar as circunstâncias que levaram a cuidadora da calçada da Tijuca até o rio Acari.