A segunda-feira, 14 de outubro de 2025, amanheceu com um silêncio pesado nos hangares da histórica Base Aérea dos Afonsos. O que deveria ser mais um dia de rotina militar transformou-se em cena de perplexidade quando, por volta das 7h da manhã, o corpo de um sargento da Aeronáutica foi encontrado sem vida dentro das dependências da unidade.
Parece que foi durante a troca de turno que a tragédia veio à tona. Colegas de farda estranharam a ausência do militar — algo completamente fora do comum para um homem conhecido pela disciplina e pontualidade. A busca começou discreta, mas rapidamente se transformou em desespero quando o pior foi confirmado.
Quem era o militar?
O sargento — cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente — integrava o quadro da própria Base Aérea dos Afonsos. Tinha 48 anos, mais de duas décadas de serviço e era considerado um profissional exemplar. Quem convivia com ele descreve um homem reservado, mas sempre disposto a ajudar os mais novos. Uma daquelas pessoas que você nunca imagina envolvidas numa situação dessas.
O corpo foi encontrado em um local de acesso restrito, longe dos olhos curiosos de civis. Testemunhas não oficiais comentam, em voz baixa, que não havia sinais de violência aparente — o que só aumenta o mistério em torno do ocorrido.
O que se sabe até agora?
A Aeronáutica emitiu um comunicado seco, daqueles que mais levantam perguntas do que respondem. Confirmaram o óbito, expressaram solidariedade à família e garantiram que as investigações já estão em andamento. Detalhes? Esses ficam para depois.
Enquanto isso, o clima na base é de consternação misturada com aquela tensão típica de quando algo grave acontece dentro de uma instituição fechada. Os colegas tentam manter a rotina, mas fica evidente no olhar de cada um que o impacto é profundo.
E agora?
O Instituto Médico Legal já realizou a remoção do corpo, e a perícia técnica deve trabalhar a todo vapor para esclarecer as causas da morte. Duas linhas de investigação parecem mais prováveis: acidente ou problema de saúde súbito. A possibilidade de suicídio, embora não descartada, não foi mencionada oficialmente.
Particularmente, casos assim me fazem refletir sobre o peso que carrega um uniforme militar. A gente imagina que são super-heróis, mas são seres humanos como qualquer um de nós — com problemas, medos e fragilidades.
Enquanto aguardamos mais informações, resta a pergunta que não quer calar: o que realmente aconteceu naquela manhã de outubro dentro dos muros da mais tradicional base aérea do país?
