
Imagine caminhar tranquilamente pela sua própria cidade e, de repente, ser surpreendido por uma agressão brutal. Foi exatamente isso que aconteceu com um jovem de 21 anos em Valença, na região Sul Fluminense, na noite de domingo (25).
Por volta das 22h30, na Rua Doutor Osvaldo Cruz, no Centro, a vida desse rapaz mudou drasticamente. Ele foi alvejado por múltiplas facadas — e não foram golpes superficiais. As lesões atingiram regiões extremamente sensíveis: pescoço, tórax e testa. A cena era dantesca.
Corrida contra o tempo
Testemunhas, em pânico, acionaram desesperadamente o Samu. Quando a equipe médica chegou, encontrou o jovem consciente, mas em estado gravíssimo. O sangramento era intenso. Eles estabilizaram a vítima no local mesmo, fazendo aquilo que só os profissionais de emergência sabem fazer: lutar contra a morte.
Foi um trabalho frenético. Depois dos primeiros socorros, ele foi transportado às pressas para o Hospital Municipal Nossa Senhora do Monte Serrat. O trajeto até lá deve ter parecido uma eternidade.
O silêncio que grita
Aqui vem a parte mais intrigante — e assustadora. A Polícia Militar foi acionada, está investigando, mas até agora... nada. Nenhuma pista sobre o autor, nenhum motivo aparente, nenhuma testemunha que quebra o silêncio. O que levou a isso? Briga? Ajuste de contas? Caso de wrong place, wrong time?
O fato é que a violência simplesmente aconteceu. E um jovem quase perdeu a vida por isso. O delegado plantonista já foi comunicado e o caso está sob o guarda-chuva do 44º DP (Valença). Eles prometem apurar, mas sabemos como essas coisas podem ser lentas.
Enquanto isso, a comunidade fica se perguntando: até quando? Até quando precisaremos conviver com esse medo constante? Com a possibilidade de que, a qualquer esquina, a violência possa surgir da escuridão?
O estado de saúde do jovem, lastimavelmente, ainda é considerado grave. Ele luta pela vida no hospital. Todos torcemos por sua recuperação — física, é claro, porque a psicológica... bem, essa vai levar muito mais tempo para sarar.