Tragédia no RN: Idoso é esfaqueado até a morte após discussão acalorada
Idoso morto a facadas após discussão no RN

Era pra ser mais um dia comum na pacata Serra de São Bento, interior do Rio Grande do Norte. Mas o sol de quarta-feira (20) iluminou uma cena de horror que vai marcar para sempre a pequena comunidade.

José Pereira da Silva, 73 anos – todos o conheciam como seu Zé –, não voltaria para casa naquela tarde. Uma discussão, dessas que a gente nunca imagina onde vão parar, degenerou numa tragédia de sangue e facas.

Testemunhas ainda estão tentando processar o que viram. Tudo começou com palavras cruzadas, algo sobre um animal solto na rua. Coisa de interior, sabe? Só que o tom foi subindo, subindo... até virar algo completamente fora de controle.

O momento do descontrole

Não deu tempo de ninguém intervir. De repente – e testemunhas juram que foi num piscar de olhos –, o suspeito, um homem de 42 anos, pegou uma faca. Não uma faca qualquer, mas daquelas grandes, de cozinha. E partiu para cima do idoso.

«Foram múltiplas golpes», conta um vizinho que preferiu não se identificar, ainda visivelmente abalado. «A gente gritou, tentou parar, mas foi tudo muito rápido. Quando demos por nós, seu Zé já estava no chão, ensanguentado».

O que se seguiu foi puro caos. Gritos, correria, o desespero de quem presencia algo inimaginável. Alguém chamou a polícia, alguém tentou prestar os primeiros socorros – mas a ferida era profunda demais. Seu Zé não resistiu.

A resposta das autoridades

A Polícia Militar chegou rápido, mas já era tarde. O suspeito, que tentou fugir, foi capturado pouco depois. Agora, ele responde por homicídio qualificado – e a promotoria já sinaliza que vai pedir a prisão preventiva.

«É mais um daqueles casos absurdos onde a violência resolve o que a conversa poderia ter solucionado», comenta um delegado da região, que já viu cenas similares demais. «Uma vida perdida, outra arruinada... e tudo por nada».

Enquanto isso, na pequena Serra de São Bento, o clima é de luto e incredulidade. Seu Zé era conhecido por todos – um daqueles personagens que dão cor à vida pacata do interior. Agora, resta a pergunta que não quer calar: como uma discussão tão banal pôe terminar assim?

Pois é. Às vezes a linha entre a normalidade e a tragédia é mais fina do que a gente imagina. E no interior, onde todo mundo se conhece, a dor é ainda mais coletiva.