
A noite de segunda-feira, 14 de outubro, transformou-se num pesadelo de proporções inimagináveis para um morador de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O que começou como mais um dia comum terminou em cenas de terror que parecem saídas de um filme de suspense — só que, infelizmente, eram reais.
Por volta das 22h30, a tranquilidade do bairro foi quebrada pela chegada de criminosos armados. Eles invadiram a residência e, num ato de extrema covardia, submeteram o morador a sessões de tortura com choques elétricos. Sim, você leu certo: choques elétricos. A violência, que já era demais, atingiu níveis de crueldade difíceis de digerir.
Minutos que pareceram uma eternidade
Enquanto aplicavam as descargas, os bandidos — que agiam com frieza impressionante — reviravam a casa em busca de objetos de valor. Celulares, dinheiro, qualquer coisa que pudesse ser levada. Tudo isso enquanto a vítima sofria com dores intensas e o medo constante de não sair viva daquela situação.
O que se passa na cabeça de alguém capaz de fazer isso com outro ser humano? É uma pergunta que fica ecoando, sem resposta à vista.
Fuga e alívio amargo
Depois de conseguir o que queriam, os criminosos finalmente fugiram. A vítima, ainda em estado de choque — no sentido psicológico da palavra — conseguiu acionar a Polícia Militar. Os militares compareceram ao local, colheram informações e iniciaram buscas pelos responsáveis.
Até o momento, ninguém foi preso. Os bandidos continuam soltos por aí, o que é preocupante pra dizer o mínimo. A Delegacia de Investigações de Crimes contra o Patrimônio de Ribeirão das Neves assumiu o caso e tenta desvendar pistas que levem à identificação e captura dos envolvidos.
O que mais assusta nesse tipo de situação é a sensação de vulnerabilidade. Sua própria casa, que deveria ser seu porto seguro, transforma-se numa armadilha. E a população fica se perguntando: até onde vai chegar a ousadia da criminalidade?