Funcionário do Cefet mata duas colegas e comete suicídio no Rio
Homem mata duas funcionárias do Cefet e se suicida

Tragédia no Cefet: funcionário mata duas colegas e tira a própria vida

Um funcionário do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), localizado no Maracanã, Zona Norte do Rio de Janeiro, protagonizou uma cena de violência extrema na última sexta-feira (28). João Antônio Miranda Tello Gonçalves assassinou duas colegas de trabalho dentro da instituição antes de cometer suicídio.

Detalhes do ataque violento

De acordo com informações da Polícia Militar, o crime ocorreu em diferentes salas da instituição educacional. João Antônio iniciou seu ataque entrando na sala onde estava Allane de Souza Pedrotti Mattos, diretora da Divisão de Acompanhamento e Desenvolvimento de Ensino (DIACE). O agressor efetuou disparos à queima-roupa, atingindo a vítima na nuca e no ombro.

Em seguida, o homem se dirigiu a outra sala, onde encontrou a psicóloga Layse Costa Pinheiro. Neste local, ele realizou novos disparos que acertaram a profissional na cabeça e no abdômen. Após os dois assassinatos, João Antônio se isolou em uma terceira sala, onde tirou a própria vida.

Histórico do agressor e investigação

As investigações revelaram que João Antônio estava afastado de suas atividades há 60 dias por problemas psiquiátricos. Colegas de trabalho informaram à polícia que o homem manifestava interesse em retornar ao setor onde Allane atuava.

O histórico funcional do agressor mostra que, entre dezembro de 2019 e junho de 2020, ele ocupou o cargo de coordenador da Coordenadoria Pedagógica do Departamento de Ensino Médio e Técnico do Cefet. Com ele foi encontrada a pistola Glock .380 utilizada nos crimes.

Resposta das autoridades e consequências

Equipes da Polícia Militar foram acionadas rapidamente e evacuaram todo o prédio do Cefet para realizar uma varredura completa e garantir que não existiam outras ameaças no local. O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros atendimentos às vítimas, que foram transportadas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, mas não resistiram aos graves ferimentos.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que analisa minuciosamente as circunstâncias que levaram João Antônio a cometer os crimes. A investigação inclui uma análise detalhada do histórico funcional do agressor e de seu afastamento por questões de saúde mental.

Até o momento, não há uma confirmação oficial sobre a motivação específica do crime, mas as autoridades continuam coletando depoimentos e evidências para esclarecer completamente o trágico episódio que abalou a comunidade acadêmica do Cefet.