
A madrugada desta quarta-feira amanheceu mais sombria em Volta Redonda. Lá pelas tantas, por volta das 4h, um silêncio sinistro foi quebrado no bairro Sessenta - e o que se seguiu foi daquelas cenas que a gente nunca esquece.
Um homem, ainda não identificado oficialmente, foi encontrado caído na Rua Trinta e Um. Tinha por volta de 34 anos, segundo as primeiras informações. E o estado do corpo? Bem, dava pra ver de longe que aquilo não tinha sido um acidente qualquer. Marcas de tiros por todo lado - um verdadeiro massacre.
A Cena do Crime
Quando a equipe do 4º Batalhão da Polícia Militar chegou ao local, já era tarde demais. O que restava era apenas o silêncio pesado e a violência estampada no asfalto. Os PMs, acostumados com tudo, não disfarçavam a preocupação.
"A gente vê cada coisa nesse trabalho... mas nunca se acostuma", comentou um dos policiais, enquanto isolava a área com a fita amarela que já virou símbolo da tragédia nas periferias.
O Mistério e as Investigações
Agora começa a parte difícil. Quem era essa vítima? O que teria levado àquela execução brutal? A Delegacia de Homicídios já assumiu o caso, mas as perguntas ainda são muitas.
Os investigadores trabalham com várias hipóteses - dívidas não pagas, rixas antigas, envolvimento com coisas que não devia. A verdade é que numa cidade como Volta Redonda, onde todo mundo conhece todo mundo, um crime desses não passa despercebido.
Os moradores da região, enquanto isso, vivem entre o medo e a revolta. "Todo dia é a mesma coisa, tiroteio, morte, violência", desabafa uma senhora que prefere não se identificar. Ela tem razão - infelizmente.
O Que Vem Por Aí
A perícia foi acionada e deve trabalhar no local por horas. Cada evidência conta uma história - as cápsulas no chão, a posição do corpo, os possíveis vestígios. Tudo minuciosamente examinado.
O IML já removeu o corpo para os exames de praxe. Sabe como é - tentar descobrir quantos tiros, de que distância, que tipo de arma. Detalhes macabros, mas necessários.
Enquanto isso, a cidade segue sua vida. Mas a lembrança daquela madrugada violenta no bairro Sessenta vai ficar - pelo menos até o próximo caso. Triste realidade.