
Mais um dia que começou normal em Barra Mansa terminou em tragédia. E olha que a gente já até se acostumou a ouvir notícia de violência por aqui, mas cada caso ainda causa um calafrio diferente, sabe?
Lá pelas tantas da noite deste sábado, por volta das 22h30, o silêncio do Bairro Ano Bom foi quebrado por estampidos secos. Não eram fogos de artifício, não. Quem mora nessas bandas sabe diferenciar o som. Eram tiros, e muitos.
A cena que a polícia encontrou foi daquelas que ficam na memória. Um homem - até agora não identificado oficialmente - jazia no chão da Rua Francisco de Souza, bem no coração do bairro. Os projéteis não deram chance. Testemunhas que preferiram não se identificar contaram que ouviram os disparos e, logo em seguida, o barulho de um carro acelerando sumindo na escuridão.
O Que se Sabe Até Agora
Pois é, e aqui começa o quebra-cabeça que a polícia tem pela frente:
- Vítima: homem ainda não identificado publicamente
- Local: Rua Francisco de Souza, Bairro Ano Bom, Barra Mansa
- Horário: aproximadamente 22h30 de sábado
- Arma: provavelmente mais de uma, pelo número de cápsulas encontradas
O pessoal do 4º BPM (Batalhão de Polícia Militar) chegou rápido no local, mas os autores do crime já tinham sumido feito fumaça. O que restou foram as marcas de violência e muitas perguntas sem resposta.
Investigacao a Todo Vapor
Agora a bola está com a Polícia Civil. Eles assumiram as investigações e já começaram o trabalho de formiguinha - colhendo depoimentos, analisando as câmeras de segurança da região (se é que tem alguma que funciona, porque nessas áreas periféricas sempre é uma loteria).
"Cada caso é um caso", como costuma dizer um delegado aposentado que conheço. Mas a maneira como aconteceu - múltiplos tiros, fuga rápida - cheira a execução. E quando é assim, normalmente tem história por trás.
Enquanto isso, os moradores da região seguem apreensivos. Não é a primeira vez que a violência bate à porta do Ano Bom, e infelizmente não será a última. O medo vai se instalando devagar, e a vida segue - com cuidado redobrado.
O corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) de Volta Redonda, onde vai passar por perícia. Só depois disso a identidade deve ser revelada, a menos que a família apareça antes.