
Um crime brutal chocou a população de Resende nesta segunda-feira (26). A rotina pacata do bairro Jardim Brasília foi interrompida por uma cena digna de filme policial - um homem, ainda não identificado, foi encontrado sem vida e com múltiplos impactos de bala.
Perto das 9h da manhã, moradores da Rua das Acácias ouviram algo estranho. Não eram fogos de artifício, como alguns pensaram inicialmente. Era coisa mais grave. Bem mais grave.
Quando a polícia chegou, encontrou o cenário que nenhum civil deveria testemunhar: o corpo estava caído próximo a um terreno baldio, numa posição que sugeria tentativa de fuga. A perícia técnica trabalhou no local por horas, coletando cada fragmento de evidência possível.
O que se sabe até agora?
Pouco, pra ser sincero. A vítima é do sexo masculino, aparentava ter entre 30 e 40 anos, e vestia roupas simples - calça jeans e camiseta escura. Nada de documentos. Nada que pudesse contar sua história.
Testemunhas? Quase nenhuma. Quem viu algo parece ter medo de falar. Um silêncio pesado paira sobre a comunidade, daquelas que a gente conhece bem em casos assim.
Operação padrão da lei
O caso agora está nas mãos experientes da Delegacia de Homicídios da região. Eles seguem todos os protocolos: buscam imagens de câmeras de segurança das redondezas, batem de porta em porta, conversam com quem topa conversar.
Mas é como dizem por aí: em crimes assim, o difícil não é encontrar pistas - é encontrar pessoas dispostas a falar sobre elas.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal local. Lá, os peritos vão tentar extrair das marcas dos projéteis informações cruciais. Calibre, arma utilizada, distância dos disparos - cada detalhe conta.
Enquanto isso, a cidade respira um ar mais pesado. Mais um homicídio. Mais uma família que vai chorar. E a pergunta que não cala: quando é que a violência vai dar trégua?