Tragédia em Feira de Santana: Homem é assassinado a tiros em via pública
Homem assassinado a tiros em Feira de Santana

Era mais uma noite aparentemente comum em Feira de Santana quando o silêncio foi brutalmente quebrado por disparos. Por volta das 22h30 de sábado, o que deveria ser um final de semana tranquilo transformou-se em cena de horror na Rua Professor Germiniano Costa, no conhecido bairro Kalilândia.

Segundo testemunhas — ainda bastante abaladas pelo que presenciaram —, a vítima, um homem cuja identidade segue sendo mantida em sigilo pela polícia, foi surpreendida por pelo menos dois indivíduos que chegaram em alta velocidade. O que aconteceu depois foi rápido e violento: múltiplos tiros ecoaram pela região, seguidos pelo ruído de um veículo fugindo em disparada.

A cena que a equipe de perícia encontrou era digna de filme policial. Dezenas de cápsulas de pistola 9mm espalhadas pelo asfalto, manchas de sangue e o completo silêncio dos moradores, que preferiram não comentar o caso com medo de represálias. Quem se dispôs a falar, pedindo anonimato, foi categórico: "Foi execution. Eles sabiam quem queriam".

Operação tapa-buracos ou falha sistêmica?

O mais intrigante? A rua onde ocorreu o crime fica a menos de 500 metros de uma base comunitária da PM. Apesar disso, os assassinos agiram com frieza e precisão, sugerindo — pasmem — que either conheciam muito bem a rotina da área ou simplesmente não temem mais a presença policial.

O corpo foi removido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) e encaminhado para o Instituto Médico Legal. Lá, peritos trabalharão para descobrir não apenas a causa oficial da morte, mas também possíveis pistas que possam levar aos executores.

Enquanto isso, a 66ª CIPM, responsável pela região, já iniciou suas investigações — colhendo imagens de câmeras de segurança de comércios locais e ouvindo possíveis testemunhas. Mas aqui vai uma reflexão: quantos casos como esse acabam arquivados por falta de provas ou, pior, por falta de interesse?

E agora? O que esperar?

A população do Kalilândia vive agora entre o luto e o medo. Medo de que novos episódios violentos ocorram, luto por mais uma vida perdida para a violência que, diga-se de passagem, não escolhe hora ou lugar para acontecer.

Se depender dos órgãos de segurança, prometem empenho total nas investigações. Mas promessas, convenhamos, a gente já está cansado de ouvir. O que queremos — e precisamos — são resultados.