
A noite de domingo em Timóteo, aquela pacata cidade do Vale do Aço, começou como tantas outras — com música, cerveja gelada e aquela conversa solta de boteco. Mas terminou em tragédia. O que era pra ser um momento de descontração virou pesadelo quando um homem, cuja identidade ainda não foi revelada, decidiu pagar uma bebida para uma mulher que, pasmem, era casada.
E não é que o marido descobriu? A fúria tomou conta do sujeito, que segundo testemunhas, chegou no local já com sangue nos olhos. O que se seguiu foi uma cena digna de filme policial — tiros, gritos, correria. O pobre coitado que apenas ofereceu um drink não teve chance. Foi executado ali mesmo, na frente de todos.
O cenário do crime
O bar ficava no bairro Primavera, um daqules lugares onde todo mundo se conhece — ou pelo menos pensa que conhece. A vítima, um homem de 38 anos, frequentava o local regularmente. A mulher, cujo nome também não foi divulgado, estava lá com amigas quando a tragédia aconteceu.
Testemunhas contam que o suspeito — o tal marido traído — chegou como um furacão. Nem deu tempo de ninguém reagir. Os tiros ecoaram pela rua silenciosa da madrugada, assustando até os cachorros da vizinhança.
O que a polícia diz
Os investigadores ainda estão colhendo depoimentos, mas já sabem que o crime tem tudo de passional. O delegado responsável pelo caso, em off, confessou: "É mais um daqueles casos onde a bebida, o ciúme e a impulsividade formam uma combinação fatal".
O corpo foi encaminhado para o IML de Coronel Fabriciano, enquanto a perícia trabalhava no local até o amanhecer. Os vizinhos, ainda em choque, comentavam entre si — alguns com pena, outros com aquela curiosidade mórbida que sempre acompanha tragédias.
E agora? O suspeito continua foragido. A polícia montou operação para capturá-lo, mas ele parece ter evaporado. Será que conseguiu fugir da cidade? Está escondido na casa de algum parente? Ninguém sabe.
Uma coisa é certa: aquele bar no Primavera nunca mais será o mesmo. E a comunidade de Timóteo aprendeu, da maneira mais dura possível, que até um simples gesto de gentileza — pagar uma bebida — pode ter consequências fatais quando o ciúme entra em cena.