
O que deveria ser mais um dia de sol e tranquilidade no cartão-postal baiano se transformou num pesadelo. Aconteceu algo que ninguém — absolutamente ninguém — esperava ver numa tarde de domingo em Morro de São Paulo.
Dentro da Açaí & Cia, um estabelecimento simples e popular entre turistas, o clima leve de repente evaporou. Testemunhas contam que tudo aconteceu rápido demais, num piscar de olhos. Dois indivíduos chegaram como quem não quer nada, mas a intenção era outra, bem diferente.
Cena de horror no paraíso
O alvo era um homem de 31 anos — identidade ainda não revelada — que simplesmente tomava seu açaí. Os disparos ecoaram pela região da Segunda Praia, aquele trecho mais tranquilo que costuma encantar os visitantes. Foram vários tiros, segundo as primeiras informações. A precisão foi brutal.
Imagens que circulam nas redes — e a gente nem deveria estar vendo isso — mostram a vítima caída no chão da loja, enquanto pessoas desesperadas tentavam prestar os primeiros socorros. Uma cena de cinema de terror, só que real, acontecendo num lugar que vende felicidade em forma de tigela de açaí.
O depois do crime
Os assassinos, claro, fugiram. Sumiram como fumaça, deixando para trás o horror e muitas perguntas. A Polícia Militar apareceu, isolou a área, mas o estrago já estava feito. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, e o caso agora está sob investigação da Polícia Civil.
Morro de São Paulo, para quem não conhece, é daqueles lugares que a gente imagina imune a essa violência toda. Fica no município de Cairu, a cerca de 250 km de Salvador, e é praticamente uma ilha de paz — ou era, até esse domingo maldito.
O que leva alguém a cometer um crime desses, à luz do dia, num lugar cheio de gente? É dinheiro? É rixa? É dívida? A polícia ainda está tentando desvendar esse quebra-cabeça macabro.
Enquanto isso, o turismo — alma do lugar — respira fundo e torce para que isso não se repita. Porque uma notícia dessas é como uma pedra atirada no lago: os círculos se espalham, e o medo contamina tudo.