
O que era para ser mais uma noite comum terminou em tragédia sanguinária. Dois jovens, cujas identidades ainda não foram totalmente confirmadas — mas que circula por aí serem Lucas e Eduardo, ambos na casa dos 20 e poucos anos — foram cruelmente executados a tiros. O cenário? Um trecho escuro e silencioso da Rua Pedro Domingues, no bairro Jardim Itatiaia. A hora? Por volta das 22h30 de sexta-feira, 22 de agosto.
Segundo as primeiras informações que correm soltas entre os moradores — aqueles que ainda se atrevem a comentar —, a cena era dantesca. Os corpos dos dois rapazes jaziam no chão, crivados de projéteis. Muitos. Tudo indica que os assassinos não mediram esforços para garantir o serviço. Um verdadeiro massacre a céu aberto.
O Silêncio que Grita
A Polícia Militar chegou ao local após chamados assustados de vizinhos, que ouviram a sequência estrondosa de disparos — ninguém viu nada, claro. Ou, se viu, não quer falar. Medo? Provavelmente. Quem se mete? O Departamento de Homicídios da Polícia Civil já assumiu as investigações, mas esbarra no muro de silêncio que sempre cerca casos assim.
Nenhum suspeito foi apprehendido até este sábado (23). Nenhuma arma foi recuperada. O motivação? Ah, a motivação... Esse é sempre o grande ponto de interrogação. As linhas de investigação seguem por tudo: rixa pessoal, acerto de contas do mundo do crime, ou algo totalmente inesperado. A verdade é que, no momento, só sabemos mesmo do luto.
Uma Cidade em Estado de Choque
Itatiaia, aquela cidade geralmente tranquila no Sul Fluminense — conhecida mais pelas belezas naturais do que por notícias assim — acordou em sobressalto. Não é todo dia que a violência chega com essa crueza. As redes sociais estão inundadas de mensagens de indignação e medo. "Até quando?", perguntam uns. "Aqui não é lugar disso", lamentam outros.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Resende. Lá, a perícia técnica vai tentar reconstituir os últimos e terríveis momentos dessas duas vidas interrompidas de forma tão violenta e precoce.
Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: quem será o próximo? E quando a paz vai voltar a reinar nas ruas? Perguntas difíceis, para as quais, infelizmente, ninguém tem uma resposta pronta.