Tragédia abala comunidade do Cefet no Maracanã
Uma cena de pânico e correria marcou a tarde desta sexta-feira, 28 de novembro de 2025, no campus Maracanã do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), na Zona Norte do Rio de Janeiro. Um homem identificado como João Antônio Miranda Tello Gonçalves, ex-funcionário da instituição, invadiu o local e efetuou disparos que resultaram na morte de duas funcionárias antes de também falecer no local.
Vítimas eram profissionais da educação
As mulheres atingidas pelos tiros foram identificadas como Allane de Souza Pedrotti Mattos, que ocupava o cargo de diretora da Divisão de Acompanhamento e Desenvolvimento de Ensino (DIACE), e Layse Costa Pinheiro, psicóloga do Cefet. Ambas receberam atendimento imediato do Corpo de Bombeiros e foram transportadas para o Hospital Municipal Souza Aguar, mas infelizmente não resistiram aos ferimentos.
Testemunhas relataram momentos de desespero dentro da instituição de ensino, com estudantes e funcionários correndo para se proteger enquanto os tiros ecoavam pelos corredores. O rápido acionamento das autoridades conteve a situação, mas não foi suficiente para evitar o desfecho trágico.
Autor estava afastado por questões de saúde mental
De acordo com informações oficiais, João Antônio Miranda Tello Gonçalves era funcionário do Cefet, mas encontrava-se afastado de suas funções por questões relacionadas à saúde mental. Este aspecto do caso chama atenção para a importância do acompanhamento psicológico de servidores em situação similar.
O episódio está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que trabalha para reconstituir os eventos que levaram à tragédia. As motivações específicas do ataque ainda não foram totalmente esclarecidas pelas autoridades.
Impacto na comunidade escolar
A direção do Cefet emitiu nota lamentando profundamente os acontecimentos e oferecendo apoio às famílias das vítimas. A instituição anunciou que disponibilizará atendimento psicológico para estudantes, professores e funcionários afetados pelo trauma.
Este triste evento reacende o debate sobre segurança em instituições de ensino e a necessidade de protocolos eficazes para prevenir situações de violência em ambientes educacionais. A comunidade do Cefet-RJ se une em luto pelas vidas perdidas nesta sexta-feira fatídica.