
Era pra ser mais uma noite comum de quarta-feira. O estudante — vamos chamá-lo de João, porque afinal, quem merece ter seu nome exposto depois de passar por um trauma desses? — voltava para casa por volta das 23h30. O bairro Jardim Brasília, em Uberaba, costuma ser tranquilo, mas essa noite reservava uma surpresa cruel.
De repente, tudo mudou. Um indivíduo armado surgiu do nada — como sempre acontece nessas histórias — e anunciou o assalto. Só que João não é daqueles que se entrega fácil. Teve um estalo de coragem, ou talvez de desespero mesmo, e partiu para cima do meliante.
Uma luta de vida ou morte
A confusão foi instantânea. Dois corpos se entrechocando no escuro, um revólver ameaçador, e depois… uma faca. Sim, o bandido sacou uma lâmina quando percebeu que a vítima não ia ceder. O golpe acertou o braço do estudante, que sentiu a dor aguda mas nem aí desistiu.
Imagina a cena: sangue escorrendo, adrenalina lá nas alturas, e aquele instinto primitivo de sobrevivência que faz a gente capaz de coisas inimagináveis. João conseguiu se desvencilhar e saiu correndo — não sei como ainda tinha forças — até conseguir ajuda.
O socorro chegou a tempo
Sortudo? Com certeza. O Samu foi acionado e levou o jovem para o Hospital de Clínicas da UFTM. Os médicos constataram um ferimento profundo no braço, coisa séria, mas que felizmente não atingiu nenhum órgão vital. João passa bem, graças a Deus, embora o susto fique marcado na memória.
A Polícia Militar registrou o caso como tentativa de homicídio e está atrás do autor. Testemunhas? Poucas, como sempre. O cara fugiu e sumiu na escuridão, deixando pra trás apenas o medo e a violência que impôs.
E agora? João se recupera, mas a pergunta que fica é: vale a pena reagir? Especialistas em segurança sempre dizem que o melhor é não enfrentar — entregar os pertences e preservar a vida. Mas quem nunca pensou "e se eu revidar?" numa situação dessas?
O Triângulo Mineiro, que até parecia imune a essa onda de violência, mostra que ninguém está realmente seguro. Uberaba, cidade conhecida pelo seu jeito acolhedor, agora tem mais uma história triste pra contar.