Um caso estarrecedor vem à tona no Rio de Janeiro, onde o dono de uma clínica clandestina é investigado por crimes graves, incluindo estupro e cárcere privado de pacientes. Segundo as autoridades, o local funcionava sem qualquer registro ou fiscalização, oferecendo tratamentos médicos falsos.
As vítimas, em sua maioria mulheres, eram atraídas com promessas de procedimentos estéticos ou terapêuticos a preços baixos. Uma vez dentro da clínica, eram mantidas em condições degradantes e submetidas a abusos sexuais pelo proprietário, que se passava por profissional de saúde.
Operação policial desmantela esquema criminoso
A polícia agiu após denúncias de familiares de pacientes desaparecidas. Durante a operação, foram encontrados indícios de que o suspeito mantinha as vítimas dopadas e em cárcere privado, muitas vezes por semanas. Algumas relatavam ter sofrido violência sexual repetidas vezes.
Vítimas relatam terror na clínica
Os depoimentos colhidos pelas autoridades são chocantes: "Ele dizia que se eu tentasse fugir ou denunciar, minha família sofreria as consequências", contou uma das sobreviventes, que conseguiu escapar após três semanas de cativeiro.
O caso expõe graves falhas na fiscalização de estabelecimentos de saúde e levanta questões sobre a proteção de pacientes vulneráveis. Especialistas alertam para a importância de verificar as credenciais de profissionais e clínicas antes de se submeter a qualquer tratamento.
