
Um relatório da polícia revelou que parte do dinheiro proveniente do contrato entre a casa de apostas Vai de Bet e o Corinthians teria sido direcionado a uma empresa associada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua em São Paulo e em outros estados do país.
De acordo com as investigações, os recursos desviados seriam provenientes do acordo de patrocínio firmado entre o clube paulista e a plataforma de apostas esportivas. O documento policial indica que uma parcela significativa dos valores teria sido repassada para a organização criminosa por meio de uma empresa de fachada.
As autoridades ainda não divulgaram detalhes sobre os valores envolvidos no esquema ou como exatamente o dinheiro teria sido desviado. No entanto, fontes próximas ao caso afirmam que a investigação está avançando e pode resultar em novas prisões nos próximos dias.
O Corinthians, por sua vez, afirmou que não tinha conhecimento sobre o suposto desvio e que está colaborando com as autoridades. A Vai de Bet também se manifestou, dizendo que repudia qualquer tipo de atividade ilegal e que está apurando os fatos internamente.
Especialistas em segurança pública alertam que esse caso pode ser mais um exemplo de como o crime organizado vem infiltrando seus tentáculos em diversos setores da economia formal, incluindo o mundo do futebol e das apostas esportivas.