
Não era para ser mais uma noite qualquer em Janaúba. O bar, que costumava ser ponto de encontro para risadas e cervejas geladas, virou palco de um cenário digno de filme de terror. Dois homens — nomes ainda não divulgados — foram surpreendidos por criminosos e executados com tiros à queima-roupa. O chão de cimento manchado de vermelho ainda cheirava a pólvora quando a polícia chegou.
Testemunhas — aquelas que tiveram coragem de falar — contam que tudo aconteceu rápido demais. "Foi coisa de cinema, mas do tipo que ninguém quer ver", murmura um frequentador do local, ainda abalado. Pelos cantos, sussurros sobre possíveis motivações: dívida? rixa pessoal? briga de tráfico? A PM mantém o mistério, mas garante que "não medirá esforços" (sabe como é, o velho jargão).
O que se sabe até agora:
- Vítimas eram homens entre 30 e 40 anos
- Armas usadas parecem ser de calibre médio (segundo peritos no local)
- Nenhum suspeito preso — os assassinos fugiram como fantasmas na madrugada
Enquanto isso, o clima na cidade tá mais pesado que arroz de festa junina esquecido no sol. Moradores reclamam que a violência tá virando rotina: "Antes era só notícia de jornal, agora é aqui do lado", desabafa uma dona de casa que prefere não se identificar. Até quando? Bom, essa resposta ninguém tem.
O delegado responsável pelo caso prometeu "novidades em breve", mas todo mundo sabe que no Brasil "breve" pode significar qualquer coisa — desde amanhã até o próximo carnaval. Enquanto a justiça não anda, o medo vai ficando cada vez mais confortável na cadeira da sala.