Alívio e Mistério: Corpo Encontrado na Baía não é do Vendedor Desaparecido no Rio
Corpo na Baía não é de vendedor desaparecido no Rio

Era uma notícia que ninguém quer receber, mas que, paradoxalmente, traz um fio de esperança no meio do desespero. O corpo encontrado nas águas escuras da Baía de Guanabara no último domingo, 25, não era o de Alessandro de Oliveira, o vendedor de 33 anos que simplesmente evaporou do mapa no dia 18 de agosto.

A confirmação veio da própria família, após um suspense que cortou o coração. Eles foram até o Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte do Rio, na segunda-feira (26), com o peito apertado de medo. Mas saíram de lá com um alívio agridoce e uma dor que não arrefece: a incerteza.

E agora? A pergunta ecoa, sem resposta. O sumiço de Alessandro completa mais de uma semana e as pistas são zero. Absolutamente nada. Ele saiu para trabalhar, como fazia todo santo dia, e nunca mais voltou para casa. Simples assim. E terrivelmente complicado.

Um Alívio Dolorido e uma Busca que Não Pode Parar

Imaginem a cena no IML. A tensão palpável, o silêncio pesado, cada minuto parecendo uma hora. E então, a não-identificação. Não era ele. O suspiro de alívio é instantâneo, seguido quase que imediatamente pela volta daquele nó na garganta. Porque se não era ele, onde ele está? O que aconteceu?

A Polícia Civil, que corre atrás do caso no 22º DP (DP da Penha), agora está diante de um enigma. O corpo encontrado na Baía é mais um caso a ser solucionado, uma identidade a ser restituída. Mas o paradeiro de Alessandro continua sendo um ponto de interrogação gigante no mapa da cidade.

O Sumiço que Abala uma Comunidade

Casos como esse são um soco no estômago. Mostram como a rotina pode ser interrompida de forma brutal, sem aviso. Alessandro é descrito como um trabalhador, um homem comum. O tipo de pessoa que ninguém espera que desapareça. E isso, de certa forma, assusta ainda mais.

O Rio é assim, né? Uma cidade de contrastes brutais. Beleza de cartão-postal de um lado, e histórias de desaparecimentos que viram notícia fria nos portais do outro. A Baía de Guanabara, que deveria ser só paisagem, vira palco de tragédias anônimas.

A busca continua. A família, é claro, não vai desistir. E a gente fica aqui, torcendo – torcendo muito – por uma reviravolta, por um final feliz nessa história que, por enquanto, só tem capítulos de angústia.