A cidade de São Paulo foi surpreendida por mais um caso de violência extrema no último domingo (23). Um cabeleireiro de 59 anos foi encontrado morto dentro de sua própria residência, localizada na Rua Butantã, no tradicional bairro do Alto de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista.
Cena do crime: vítima amarrada e amordaçada
O caso veio à tona por volta das 19h30 de domingo, quando o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender uma ocorrência na residência. Ao chegarem ao local, os profissionais se depararam com uma cena chocante: o corpo do profissional da beleza estava completamente amarrado e com a boca tapada. A vítima, identificada como João Batista Rodrigues, de 59 anos, já se encontrava sem vida.
Testemunhas relataram à polícia que João Batista era uma pessoa conhecida e querida na região, trabalhando como cabeleireiro há muitos anos. Ele morava sozinho no imóvel onde foi encontrado, o que pode ter facilitado a ação dos criminosos.
Investigação em andamento
O caso foi registrado como morte suspeita no 13º Distrito Policial (DP), localizado no Jardim Bonfiglioli, que assumiu as investigações. Peritos do Instituto de Criminalística foram enviados ao local para coletar evidências que possam esclarecer as circunstâncias do crime.
A Polícia Civil ainda não divulgou motivação ou suspeitos pelo assassinato. As investigações iniciais buscam determinar se houve roubo ou se o crime possui outras motivações. Vizinhos estão sendo ouvidos para tentar reconstituir os últimos momentos da vítima e identificar possíveis suspeitos.
Comunidade em alerta
O caso gerou comoção e preocupação entre moradores do Alto de Pinheiros, bairro considerado tranquilo e de alto padrão na capital paulista. A violência do crime, com a vítima sendo encontrada amarrada e amordaçada, indica que pode ter havido tortura ou tentativa de obter informações do cabeleireiro.
O corpo de João Batista Rodrigues foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames necroscópicos que devem fornecer mais detalhes sobre as causas e hora da morte. A expectativa é que o laudo possa auxiliar significativamente nas investigações.
Enquanto isso, a Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) pode ser acionada para assumir o caso, dependendo do andamento das investigações iniciais. A polícia pede que qualquer pessoa com informações sobre o crime entre em contato com o 13º DP ou utilize os canais anônimos de denúncia.