A Polícia Civil de Pernambuco investiga um homicídio brutal ocorrido no município de Lajedo, localizado no Agreste do estado. O caso, que chocou a população local, veio à tona na última quarta-feira, dia 3 de julho, após a descoberta macabra de uma cabeça humana em um saco plástico.
Descoberta chocante na zona rural
O achado aconteceu em uma área rural de Lajedo. Junto à cabeça, os agentes encontraram um terço, detalhe que pode ser relevante para as investigações. Imediatamente, a Delegacia de Lajedo foi acionada e registrou o caso como homicídio consumado, dando início às diligências para identificar a vítima e localizar o restante do corpo.
Vítima identificada e rotina conhecida
A vítima foi rapidamente identificada como Maria Lins de Almeida, uma idosa de 88 anos. Após a identificação, os policiais foram até a residência onde ela morava para coletar informações. Foi apurado que Dona Maria tinha o hábito de fazer caminhadas matinais, um detalhe de sua rotina que agora é analisado pelos investigadores.
Segundo as primeiras informações, a última vez que a idosa foi vista com vida foi por volta das 19h da terça-feira, 2 de julho, véspera do dia em que sua cabeça foi encontrada. A polícia trabalha para reconstituir seus passos a partir desse horário.
Investigações em andamento
O delegado responsável pelo caso, Cledinaldo Menezes, confirmou que um inquérito policial foi instaurado com o objetivo de apurar todos os fatos, bem como identificar a autoria e a motivação por trás do crime hediondo. As equipes seguem empenhadas em encontrar o resto do corpo da idosa, que permanece desaparecido.
“Um inquérito policial foi instaurado para apurar todos os fatos, identificar a autoria e a motivação do crime”, informou a Polícia Civil em comunicado oficial sobre o caso.
Os restos mortais da vítima já foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) para a realização de exames periciais, que podem fornecer pistas cruciais sobre as circunstâncias de sua morte. A polícia não divulgou, até o momento, suspeitos ou possíveis motivos para o crime, mantendo as investigações em sigilo para não comprometer o trabalho.
