
Um esquema criminoso envolvendo a venda de atestados médicos falsos está sendo denunciado por profissionais da saúde no centro de Salvador. Médicos relatam que criminosos estão oferecendo documentos fraudulentos a preços acessíveis, colocando em risco a integridade do sistema de saúde e a segurança dos pacientes.
Como funciona o golpe?
Segundo as denúncias, os falsificadores agem de forma organizada, abordando pessoas em frente a clínicas e hospitais. Eles oferecem atestados com carimbos e assinaturas falsas de médicos reais, muitas vezes sem qualquer consulta ou avaliação médica.
Médicos são ameaçados
Profissionais que tentam alertar as autoridades ou se recusam a participar do esquema têm sofrido intimidações. Alguns relataram ameaças diretas, enquanto outros descobriram que seus nomes e registros profissionais estão sendo usados sem autorização.
Riscos para a saúde pública
O uso de atestados falsos pode levar a situações graves, como:
- Funcionários faltando ao trabalho sem justificativa real
- Pacientes recebendo diagnósticos incorretos
- Superlotacao de sistemas de saúde já fragilizados
As autoridades de saúde alertam que essa prática ilegal prejudica não apenas as instituições médicas, mas toda a sociedade.
O que diz a lei?
A falsificação de documentos médicos é crime previsto no Código Penal, com penas que podem chegar a 6 anos de prisão. Além disso, quem utiliza esses documentos falsos também pode responder judicialmente.
O Conselho Regional de Medicina da Bahia (CRM-BA) está trabalhando em conjunto com a polícia para identificar e punir os responsáveis por esse esquema criminoso.