Uma tentativa de assalto a uma loja de lubrificantes automotivos na cidade de Solânea, no Brejo da Paraíba, resultou em um cenário de violência e prisões na tarde da última quarta-feira (4). O proprietário do estabelecimento reagiu ao ataque, o que levou à morte de um dos criminosos e à prisão de outros quatro indivíduos envolvidos no plano.
Reação do dono e morte no local
De acordo com informações confirmadas pela Polícia Civil, o crime ocorreu no período da tarde. O delegado Diógenes Fernandes, responsável pelas investigações, detalhou que o dono da loja agiu em legítima defesa no momento da ação criminosa. Ele efetuou disparos contra um dos suspeitos, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Imagens registradas no momento mostram a gravidade do ocorrido.
Mandantes presos e estrutura do crime
As investigações revelaram um detalhe chocante: a tentativa de assalto foi orquestrada de dentro do sistema prisional. Segundo a polícia, dois dos suspeitos presos já se encontravam encarcerados por outros crimes e foram identificados como os mandantes. Eles teriam usado celulares ilegais dentro da penitenciária para coordenar o assalto, enviando outros dois homens para executá-lo.
A operação contou com uma divisão de funções claras entre os criminosos que foram até o local. Além do homem que foi morto, outro atuava como piloto do veículo de fuga, e um terceiro participava como ajudante direto. A Polícia Civil já comunicou ao sistema penitenciário sobre a utilização de aparelhos celulares por detentos, solicitando medidas para coibir a prática.
Desfecho legal e próximos passos
O proprietário do estabelecimento comercial, após prestar depoimento, foi liberado. A autoridade policial concluiu que ele não cometeu qualquer infração, uma vez que sua conduta se enquadrou perfeitamente nos requisitos da legítima defesa. Ele não responderá a nenhum processo criminal pela morte do assaltante.
Já os quatro homens presos, incluindo os dois que supostamente comandaram a ação de dentro da cadeia, passarão por audiência de custódia. Nela, um juiz decidirá sobre a conversão das prisões em flagrante em preventivas ou determinará outras medidas cautelares. O caso segue sob investigação para apurar todas as conexões e possíveis envolvidos na rede criminosa.
