Um adolescente armado com um objeto cortante feriu três pessoas dentro de uma escola particular na manhã desta terça-feira (2), no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza. As vítimas são um colega de classe, um professor e uma coordenadora da unidade de ensino localizada na Avenida Engenheiro Leal Lima Verde.
Detalhes do ataque dentro da escola
Segundo relatos de familiares, o agressor, que supostamente possui problemas psicológicos conhecidos pela coordenação da escola, teria induzido um colega de 15 anos a ir até o banheiro do colégio. Foi nesse local que o adolescente desferiu aproximadamente dez golpes de canivete, a maioria atingindo o rosto da vítima.
Um professor, ao perceber que os dois alunos entravam juntos no banheiro e estranhando a situação, pois os jovens não se conheciam, resolveu acompanhá-los. Foi assim que testemunhou a agressão em andamento. Ao tentar separar a briga, o educador também foi atingido, sofrendo um corte no ombro.
Intervenção e socorro às vítimas
Uma coordenadora da escola também presenciou o ataque e interveio no conflito, sendo igualmente lesionada pelo adolescente armado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e uma ambulância de um hospital particular foram acionados e se deslocaram até o local para prestar os primeiros socorros.
As equipes médicas atenderam as três vítimas no local. Entretanto, o estado de saúde delas não foi divulgado pelas autoridades ou pela instituição de ensino até o momento. A Polícia Militar esteve presente no colégio para registrar a ocorrência e iniciar as investigações preliminares.
Investigações e silêncio das autoridades
O portal g1 entrou em contato com a direção da escola e também com a Secretaria da Segurança Pública do Ceará (SSP/CE) para obter mais informações sobre o caso, como as condições do agressor e possíveis motivações. No entanto, não houve retorno por parte dos órgãos questionados até a última atualização desta reportagem.
O incidente reacende o debate sobre a segurança no ambiente escolar e o acompanhamento de estudantes que necessitam de suporte psicológico. A comunidade do bairro Edson Queiroz e os pais de alunos aguardam esclarecimentos sobre as medidas que serão tomadas.