
Imagine a cena: um pai brincando com o filho de apenas 3 anos na calçada, quando de repente — bang! — a paz da tarde é estraçalhada por tiros. Foi assim, sem aviso, que a vida de uma família virou de cabeça para baixo em São Carlos, no interior paulista.
Segundo as primeiras informações, dois adolescentes — um de 16, outro de 17 anos — teriam sido os responsáveis pelos disparos. O alvo? Um homem de 28 anos, que por pouco não virou estatística. Milagrosamente, ele sobreviveu, mas o trauma para a criança... isso não tem preço.
O que se sabe até agora
A polícia ainda está costurando os detalhes, mas algumas peças do quebra-cabeça já se encaixam:
- Os suspeitos foram capturados horas depois do crime, graças a câmeras de segurança e testemunhas
- Nenhum dos dois tinha antecedentes — pelo menos não oficialmente
- O motivo? Aí já é especulação, mas o delegado responsável sussurra sobre "acerto de contas mal explicado"
E enquanto isso, o bairro inteiro fica se perguntando: até quando histórias assim vão se repetir? Não é a primeira vez que a violência resolve dar as caras por ali, e duvido que seja a última.
O lado humano da tragédia
O que mais corta o coração nisso tudo? A criança. Três anos mal completados e já teve que ver o pai sangrando na rua. Psicólogos que atendem vítimas de violência dizem que cenas assim grudam na memória feito cola — e as sequelas? Bem, essas a gente só descobre anos depois.
Por falar em sequelas, o homem baleado passa bem, segundo os médicos. Mas "bem" é modo de dizer, porque levar chumbo não é exatamente um passeio no parque. Ele já recebeu alta, mas vai carregar as marcas — físicas e emocionais — por um bom tempo.
Enquanto os dois adolescentes aguardam o julgamento num centro de internação, uma pergunta fica no ar: o que leva garotos — praticamente crianças ainda — a pegarem uma arma e atirarem em plena luz do dia? A resposta, se é que existe uma só, deve estar em algum lugar entre a falta de oportunidades, a cultura da violência e... bom, o resto a gente pode imaginar.